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Post de... inauguração?

Eu sinceramente não sei bem como começar um blog desses. Para ser bem sincera, apesar de eu participar de redes sociais, de alguns fóruns e trocar bastante emails, eu nunca fui muito boa com essa coisa periódica ou que "exija" uma participação constante assim. Sempre fui mais do "posto quando tenho vontade", mas sei bem que para um blog como esse as coisas não deveriam ser bem assim. Com "como esse" eu quero dizer "um blog que eu criei para ajudar a divulgar meus trabalhos como a escritora que eu quero ser", pois esse é o segredo sombrio por trás do fato de eu ter criado um blog depois de... sei lá, uns cinco anos sem ter um.

Por isso que eu me sinto meio perdida, com toda essa onda de blogs e como isso tem afetado até mesmo o mercado de trabalho e afins. Não perdida no sentido de "não sei como fazer um", já que eu visito bastante blogs de amigos meus e sei como é legal criar seguidores por conta de um conteúdo super atualizado e que, se eu quero fazer a mesma coisa, eu deveria começar desde já a ter sempre algo a dizer. A verdade é que nem sempre eu tenho algo a dizer, mesmo sendo uma geminiana bem ferrenha nessa área de, como eu costumo chamar, matraqueira. Nem sempre eu tenho coisas super divertidas pra dividir e nem sempre eu sei de todas as atualizações de todos os assuntos que eu gosto e me interesso. Podem me culpar por isso, ou culpem a super globalização de bilhões de informações por minuto. O fato é que eu ainda não sei exatamente o que eu vou postar aqui, tirando eventuais notícias sobre feitos meus ou contos para dividir. Acho que por isso esse é um post de inauguração já levemente com falhas, já que eu só posso apresentar parcialmente o objetivo do "Rascunhos em Papéis Manchados".

No entanto, posso apresentar a autora, esta que vos fala, de um forma mais sintética do que ela realmente é, mas o suficiente para vocês saberem, desde já, se pretendem ler os próximos posts ou não. Meu nome real é Danielli, apesar de estar praticamente aposentado, desde que eu comecei a ser chamada de Dana, aos 15 anos -hoje tenho 24- porque... bom, parece o meu nome e eu era uma fã doente de Arquivo X, na época (Ainda sou, mas vão fazer 10 anos que a série acabou, então...). Sou de São Paulo capital e formada em Desenho Industrial, com especialização em Programação Visual, pelo Mackenzie. Trabalhei com Design Editorial, que é meu preferido, por três anos - dois destes na Folha de S. Paulo- mas pedi as contas porque algumas coisas na vida a gente se sacrifica por amor. Outras a gente não ama o suficiente para valer o sacrifício, e foi esse o caso. Às vezes a gente tem que tomar decisões difíceis quando o peso da felicidade está do outro lado da balança e eu decidi abandonar uma quase (quase) certa, por algo completamente duvidoso. Às vezes eu ainda me pergunto se foi realmente uma boa escolha, mas eu prefiro acreditar que a gente sempre vai ter chances de fazer a coisa certa e eu espero que eu tenha feito. Com certeza eu aprendi muito lá e comecei a me dedicar mais no que eu sempre fiz por prazer, que era escrever. Eu aprendi a ler e a escrever quando ainda tinha três anos e meio de idade e quando eu tinha uns quatro anos e pouquinho eu comecei a escrever histórias. A brincadeira acabou ficando pra sempre e quando eu era adolescente e tinha meus 15/16 anos, eu já tinha milhares de contos e fanfics de ficção científica, que eu gostava de imprimir na minha impressora velha (daquelas que fazem aquele barulho horroroso e que o papel tem aquelas bolinhas do lado, que a gente sempre destacava e joga fora, hahaha) e dividir com meus amigos para eles lerem, era muito legal e eu sempre ficava ansiosa pra saber o que eles iam achar. E até hoje as coisas são assim, apesar de, há um ano e meio atrás, eu ter dado um passo mais pretensioso e ter escrito um livro, que eu pretendo lançar. Mas isso é assunto pra outro post.

Voltando a falar sobre mim, visto que vocês ainda não sabem da missa a metade (hahaha), nesses anos de vida eu fiz algumas coisas curiosas. Sempre fui considerada "nerd", daquelas que levavam livros da Agatha Christie pra ler na escola quando tinha dez anos e que conversavam com os garotos sobre Cavaleiros do Zodíaco. Veja bem, eu adorava brincar de Barbie e coisas de menina, mas jamais resistia a fazer o Hyoga de Cisne namorar a minha boneca e eles serem felizes no mundo deles. Em meio a tudo isso, é quase inevitável que eu tenha começado a ser muito fã de animes e mangás e a jogar RPG. Também já fui gótica, o que me rendeu pelo menos músicas muito boas, Anne Rice e uma pequena série de contos originais de vampiros que não brilham. Também já vesti tênis rosa pink, toquei quatro anos de Taiko (tambor japonês) e fiz um ano de Kendô, que é arte marcial de espada samurai. Também já fiz coisas das quais não me orgulho e já fui o que eu nunca pensei que poderia ser. Mas eu vivi e estou aqui, pronta para viver um pouco mais e realizar sonhos que eu ainda não alcancei.

Vi um comercial esses dias onde uma garota manda uma carta para "ela do futuro", para ler quando for mais velha e pensei em fazer a mesma coisa. Talvez eu faça ainda, não sei. Mas fiquei pensando em como seria ler uma carta agora da eu que eu fui. E cheguei à conclusão de que eu ainda não sou metade do que eu achei que seria, quando tivesse a minha idade. Cheguei à conclusão também de que temos uma concepção errada de idade quando somos crianças e, por isso, que me perdoe a Eu do passado, mas ainda tenho tempo o suficiente para encontrar a metade que falta do que eu sei que posso ser. Começando pelo segundo que acabou de passar.

Espero que meu blog dê certo e que vocês se divirtam entrando um pouco nesse mundo louco que eu vivo.
Sejam todos bem vindos à Danalândia, hahaha.
=*

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